Texto que escrevi no final de 2013.
Esses dias, eu estava numa aula da
faculdade, ouvindo um debate sobre determinado assunto polêmico e a opinião dos
meus colegas, quando a discussão me lembrou bastante de como a Bíblia descreve
nossa tendência natural a resistir à verdade. Lembrei de Romanos 1.18-32, que
explica perfeitamente como o ser humano desvia o olhar diante de uma verdade
evidente e agradável, suprimindo-a em prejuízo próprio, o que ocorre em
especial nos dias de hoje.
Fiz uma pequena anedota-metáfora desse capítulo, como uma descrição
do que vejo no meio acadêmico. Imaginei o seguinte:
É como se existisse um grupo de
pessoas que têm acesso a toda sorte de frutas e comidas saudáveis, assim como
biscoitos e outras comidas prejudiciais à saúde. Sem muito cuidado com a
alimentação, muitos deles comem sempre “junk
food” e quase nunca alimentos naturais.
Sendo alertados por um médico que
estão com deficiência de determinadas vitaminas, e que em breve desenvolverão
determinadas doenças, já começam a apresentar certos sintomas – cansaço,
anemia, alguns desmaios. O médico é taxativo: eles precisam comer bem ou não
vão melhorar.
Imediatamente eles se iram contra o
médico por estragar o bem-estar deles com seu aviso e concordam entre si que
ele deve ter um interesse escuso e desonesto em dar seu diagnóstico.
Depois da morte de um deles (que só
comia biscoitos recheados), decidem também que a melhor coisa, a ser mais
exaltada e considerada mais correta e urgente a fazer é cuidar do próprio
bem-estar à maneira própria: eliminar completamente as frutas e legumes de seu
cardápio e aumentar seu consumo de biscoitos e refrigerantes. Como “essas
comidas são saborosas” – e “a comida deve servir para alegrar os que comem” –,
eles decidem não só comê-las à vontade, mas também aprovar e parabenizar os que
assim fazem.
Essa é a inclinação que vejo
profundamente arraigada no meio acadêmico onde estou, assim como entre o povo
e, infelizmente, encrustada na maior parte da igreja evangélica em geral.
“Mas aquele que de mim se afasta, a si mesmo
se agride; todos os que me odeiam amam a morte.” (Provérbios
8:36).
Bom texto. Gostei especialmente do provérbio bíblico no final. Provérbio extremamente pertinente! Revela uma verdade essencial para o ser humano. É auto-explicativo, óbvio, claro e ao mesmo tempo profundo. O provérbio parece um machado que se põe a raíz de nossos corações e derruba, precisamente, a árvore do nosso orgulho. Quão difícil é a submissão aos conceitos de Deus... Impossível! A não ser que Ele mesmo opere. Essa é a nossa esperança!
ResponderExcluirSim, também é interessante observar o provérbio anterior como incentivo ao cristão:
ResponderExcluirPorque o que me achar, achará a vida, e alcançará o favor do Senhor.
Provérbios 8:35